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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E OS EDUCADORES

Em tempos de modernidade, os MEIOS DE COMUNICAÇÃO estão revolucionando a sociedade de forma violenta e assustadora para uns e fascinante e envolvente para outros. As constantes e rápidas inovações estimulam o consumismo mercadológico, no intuito de atualizar, facilitar e disponibilizar o uso dos aparelhos eletrônicos, atraindo, principalmente, jovens e crianças em idade escolar, incentivando o entretenimento, a competição e o domínio das novas tecnologias.
A revolução tecnológica numa sociedade que muitas vezes não consegue acompanhar a passos largos o atropelo causado por tais inovações pode provocar reações adversas e implicações no relacionamento humano arraigado ao desconhecimento e incertezas, que dificultam a adaptação e aceitação,  aparentando ameaçar e competir com os responsáveis pelo processo ensino aprendizagem, ou seja, a Família, a Escola e a Sociedade.
Este mundo mágico e atrativo dos meios de comunicação, que se apresenta em forma de imagens, sons, cores, movimentos, atitudes participativas e possibilidades de acessar novos horizontes, constitui uma ferramenta poderosa quando utilizada de forma orientada pelos educadores,  como parceiros, mediadores na busca pelo saber. O Conhecimento e o domínio das tecnologias constituem uma alavanca revolucionária para o desenvolvimento harmônico das potencialidades física, mental, espiritual, cultural, emocional e ética do ser humano, possibilitando a sua inserção na sociedade como agente transformador e não apenas mero receptor de informações.  Através das gerações e das diferentes formas de comunicação usadas, desde as mais remotas até as atuais, o ser humano aprendeu a usar o seu conhecimento para facilitar a aproximação entre os povos, disseminar as suas conquistas científicas, políticas, econômicas, sociais e religiosas, na expectativa de estruturar uma sociedade, em constante evolução, mais participativa, justa e humanitária.
Nesse contexto, vale lembrar as palavras de Paulo Freire citadas na obra Pedagogia de Autonomia, Saberes Essenciais à Prática Educativa: “O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialeticamente me relaciono , meu papel no mundo não é só de quem constata o que ocorre, mas também o de quem intervém  como sujeito de ocorrência.”  ( 1996, p. 77)



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

MOBREC- Movimento Brasileiro de Educadores Cristãos




Faz trinta anos que o Movimento dos Educadores Cristãos, iniciando pelo Monsenhor Enrique Salman Sajuria, no Chile, aportou no Brasil e em outros países da América Latina. Crescendo no País de Origem, transbordou para outros países.


Monsenhor Salman, através do Departamento de Educação do Celam, ofereceu a D. Ivo, na época, Presidente da CNBB, 4 convites para representantes do Brasil. O encontro de preparação deveria acontecer em Bogotá, na Colômbia, na segunda metade do mês de Julho de 1978. Foram indicados un representante do Nordeste, dois do Rio de JAneiro, da diretoria da AEC (Associação de Educação Católica) e uma do Sul, Santa Maria.

O Movimento visa dar sentido humanizador ao trabalho do Professor, para que este não seja apenas um transmissor de conhecimientos, mas um mestre que constrói Cristãos. Que o magistério se torne a verdadeira e eficiente presença da Igreja nas escolas e no campo de educação. O movimento propõe ao Educador ser um agente de transformação, através do seu testemunho, de sua conscientização, de sua posição diante dos fatos.
Pe. Antonio Bonini. Pároco da Catedral Diocesana de Santa Maria30 Anos- Movimento Brasileiro de Educadores Cristãos. MOBREC.